Os números que nunca param de crescer são impressionantes: 24.000 unidades espalhadas por 120 países, mais de 14.000 nos Estados Unidos e, ainda, há o propósito de manter sempre em alta a Educação corporativa.
A maior rede de fast-food do mundo, que só no Brasil conta com mais de 1.000 lanchonetes e 2.000 quiosques de sobremesas, para proporcionar o desenvolvimento técnico e pessoal de seus colaboradores, mantém a Hamburguer University.
A universidade do hambúrguer
A primeira Hamburguer University foi criada em 1961, em Illinois, Estados Unidos, com objetivo de promover educação continuada a toda a rede e transformar conhecimentos em resultados para o empreendimento.
Dez anos depois, foi inaugurada uma unidade no Japão e, nas próximas décadas, ganharia a Europa e chegaria à América do Sul em 1997, onde ficou conhecida como McDonald’s University.
Localizada no famoso bairro Alphaville, em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, a unidade se destaca por promover três importantes pilares: liderança, desempenho e cultura.
A unidade tem capacidade para atender simultaneamente mais de 300 alunos, abriga um auditório para 160 pessoas, um Centro de Nutrição, biblioteca, salas de aula e reunião, cabines para tradução simultânea e espaços recreativos.
As salas de aulas são equipadas com terminais de computador, rede de Internet e equipamentos de videoconferência.
O desenvolvimento dos cursos
Para atender a demanda de formação e capacitação dos colaboradores de toda a área atendida pela Arcos Dorados, a maior franqueadora McDonald’s do mundo e responsável pela América do Sul e Caribe, são criados cursos que atendem aspectos operacionais e de temas da atualidade.
Desde 2015, quando, em nível mundial, foi reestruturada a Hamburger University, passaram a ter três pilares de orientação:
- Consultoria de Aprendizagem: focada em Currículo, Corpo Docente e parcerias educacionais;
- Consultoria de Tecnologia de Aprendizagem: voltada para Tecnologia Educativa e Inovação & Tendências;
- Consultoria de Entrega de Aprendizagem: direcionada para Logística, Financiamento e Infraestrutura como apoio aos Centros de Formação Acadêmica.
Em 2020, mesmo com o crescimento da pandemia, os investimentos em formação foram mantidos, alcançando a cifra de 10 milhões de dólares e mais de 373 mil horas de formação aos colaboradores e adaptação ao formato e-learning.
E as cifras seguem impressionando e resultaram em mais de 8 mil líderes de restaurantes que se graduaram em cursos curriculares básicos e mais de 71.000 jovens que concluíram os cursos de autoaprendizagem.
iSpring no McDonald’s
A iSpring está diretamente sintonizada com os objetivos da Educação Corporativa do McDonald’s. Marina Smith Rhormens, Latin America Learning Consulting Specialist, já tem uma história com as ferramentas iSpring há mais de 10 anos, quando atuava como consultora de ensino a distância.
Quando chegou na Hamburguer University, os cursos não eram produzidos internamente, justamente por não haver uma ferramenta única – sempre um fornecedor era contratado para construir os cursos e isso era muito caro.
“Eu, então, trouxe a iSpring, para que a gente pudesse dar mais velocidade na produção de cursos e treinamentos, além de profissionalizá-los, mas também, porque antes eram apenas no PowerPoint”, explica Marina.
“Com a iSpring eu publico na plataforma como um curso, uso elementos do próprio PowerPoint para construir o racional do meu conteúdo e, desta forma, consigo utilizar esses recursos e deixá-lo mais profissional”, detalha a consultora.
“Vejo que, a cada ano que passa, a iSpring está inovando. Nesta versão que adquirimos, notei que há a opção de acessibilidade (para pessoas que possuem alguma deficiência) e fiquei muito feliz. Isto é um ponto em que o McDonald’s Brasil está focando bastante hoje em dia – a inclusão, pois temos colaboradores com necessidades especiais – visual e auditiva –completa”.
Porque iSpring
E a resposta não poderia ser mais completa, que reproduzimos ipsis litteris:
“A facilidade de poder construir no PowerPoint, para mim, é ótima. Outra coisa que achei interessante foi que, como tínhamos 5 cursos para fazer em um período pequeno de tempo (foram 10 dias para trabalhar e desenvolver esses cursos e estávamos em duas), utilizamos templates de slide padrão da iSpring. Com eles, qualquer um pode fazer um curso, porque você tem a explicação em cada tela do que é preciso incluir nela. É muito fácil trabalhar com a iSpring com esses elementos.
Outra coisa que ajudou bastante na criação de cursos para McDonalds Brasil é a possibilidade de adaptar e otimizar o seu curso para todos os dispositivos (desktop, mobile, tablet) ao mesmo tempo. “Na iSpring, com todas as opções de aparelhos, simulei a visualização em todos os dispositivos com o ‘dedinho’ e funcionou tudo perfeitamente”.
Outra coisa que utilizei foi a simulação – quando começou a pandemia, começamos a trabalhar com crises pessoais, então fiz um curso só de como controlar os crises de clientes e coloquei as simulações de diálogo, utilizando a árvore de decisões e foi incrível, foi um curso super elogiado, tanto no Brasil quanto na América Latina. Esta é mais uma funcionalidade da iSpring que gosto muito”.
Resultados alcançados com iSpring
Um curso com cerca de trinta slides pode ser desenvolvido com a ferramenta do iSpring em sua totalidade, ou seja, a partir da primeira ideia, em quatro dias.
Anteriormente, por precisar contratar um fornecedor, o que significava: buscar empresas no mercado, cotar, aprovar orçamento, fazer reuniões e briefings e aguardar o produto, o processo levava até trinta dias.
E, se o curso fosse de sessenta minutos e com animação, o valor dele poderia chegar na casa de R $20.000. Para um curso com menor complexidade técnica, esse valor cairia para a metade.
“Passando para o e-learning, por curso, foi uma redução de custos em torno de 60%. Além disso, o principal é o tempo e a velocidade, o quanto é mais rápido produzirmos internamente, no máximo em uma semana”, calcula Marina.
Dicas da especialista
Para compartilhar a experiência de mais de 20 anos em RH com forte foco em T & D e Comunicação Interna de Marina Smith Rhormens, pedimos à especialista que deixasse dicas aos leitores.
Ela listou cinco dicas valiosas:
- Pense na metodologia toda vez desenvolver um conteúdo – sabendo o objetivo a ser alcançado é preciso ter um método para alcançá-lo e transmitir o conhecimento.
- Para que o aluno aprenda é preciso que os conteúdos estejam próximos à realidade vivenciada por ele.
- Conheça seu público! A linguagem, a didática e os conteúdos estudados precisam chegar até os alunos. Por exemplo: se vou construir um curso para jovens, a minha linguagem tem que ser muito próxima à deles.
- Faça perguntas ao público-alvo e equipe envolvidos no processo de desenvolvimento. Isso traz proximidade com os usuários.
- Evite a infantilização do conteúdo. Cada público tem a sua faixa etária e esta, tem a sua linguagem e dinâmica próprias. Personagens fictícios, mascotes, bonecos e similares podem ser usados em casos específicos. Os cursos, atualmente, estão utilizando formatos diferentes de conteúdo, trazendo exemplos, cases etc.