Em inglês a expressão twenty-twenty significa visão perfeita. Logo, estamos em um ano “visionário” (“o futuro é agora” – 2021, certo?) e este artigo examinará como criar uma sala de aula virtual e conduzir uma aula virtual em poucas etapas simples.
E você quer a opinião de uma autoridade sobre o assunto? Certo, esta postagem é baseada em um webinar hospedado pela iSpring com a convidada especial Cindy Huggett. Ela é “virtualmente” uma das rainhas da aprendizagem online, pois tem atingido milhares de corporações, educadores e alunos online por quase duas décadas. Sim, nós sabemos. Isso parece uma eternidade.
O que é uma sala de aula virtual?
Mas antes da nossa aula começar, vamos definir o treinamento virtual como a Sra. Huggett o fez. De acordo com ela, é:
“Uma aula online ministrada por um facilitador, altamente interativa, com objetivos de aprendizagem definidos, com participantes que estão conectados individualmente de locais geograficamente dispersos, usando uma plataforma de sala de aula na web.”
E é isso que acontece – ou deveria acontecer – em uma sala de aula virtual. Isso mesmo, como muitos descobriram, a transição para uma sala de aula virtual não é simplesmente uma questão de fechar uma porta e apertar um botão. Embora todos nós tenhamos ficado à vontade com o uso de computadores e chamadas de telefone e vídeo por VoIP, a dinâmica não é simplesmente a mesma que estar cara a cara em uma sala de aula física. E não é que um seja “melhor” do que o outro, visto que ambos apresentam prós e contras, é que eles são diferentes.
Cindy aponta três grandes diferenças:
- Uso da tecnologia: O instrutor e os participantes se encontram em uma sala de aula online, geralmente sem contato visual;
- Instrutor com habilidades atualizadas: Um conjunto de habilidades atualizadas é necessário para a entrega virtual;
- Novas técnicas de engajamento: Os participantes remotos devem estar engajados na aprendizagem.
Ela também esclarece que existem três componentes para uma aula virtual de sucesso:
Como isso é diferente de, digamos, um webinar? Não são ambos exemplos de aprendizagem online? O dicionário Merriam-Webster define webinar como:
“Uma apresentação educacional online ao vivo durante a qual os espectadores participantes podem enviar perguntas e comentários.”
Você notará que a definição da Sra. Huggett de sala de aula virtual inclui “altamente interativa” e, como mencionado mais adiante, ela aponta que tem uma abordagem “centrada no aluno” (embora seja liderada por um facilitador). Isso difere de um webinar, que geralmente é mais uma palestra, com possíveis screencasts, slides, enquetes e feedback de bate-papo incluídos. Você pode ter uma boa noção desse perfil assistindo ao webinar no qual este artigo se baseia (link no final do artigo).
E, agora, de volta à aula: como você pode ter ensinado ou ter assistido a uma ou duas aulas em uma sala de aula virtual, tudo isso pode soar verdadeiro para você. Mas como foi? Houve interação efetiva entre o instrutor e os alunos, e entre os colegas de classe online? Se todos pudessem se ver, as imagens seriam claras e iluminadas de maneira eficaz? A aula foi preparada adequadamente? Houve algum desastre de TI, como desaparecimento de instrutor(es)/colegas de classe, computadores travados ou links com problemas?
Nós pensamos assim. E esse é o objetivo deste artigo. Então, continue lendo.
Criando a configuração de uma sala de aula virtual
Como podemos ter certeza de que estamos no caminho certo para obter o máximo valor do precioso tempo da aula virtual? Uma experiência de aprendizagem que visa te impulsionar não deve ser uma dor de cabeça. Vejamos alguns fatores-chave que ajudarão a garantir que seu tempo “gasto” gere um bom ROI (retorno sobre o investimento).
1. Esclareça as definições
“Descubra a definição por trás de cada evento e certifique-se de que todos estejam na mesma página.”
A Sra. Huggett destaca que existem cinco tipos básicos de eventos online: reuniões, videoconferências, webcasts, webinars e aulas de treinamento virtual. No nosso caso, estamos tratando do último: uma aula virtual em uma sala de aula virtual. Com que frequência esses desvios levam a alguma outra coisa se não estão claramente definidos antes do início da aula? Você já iniciou uma aula que se tornou uma discussão ou uma sessão de bate-papo informal? O sucesso requer foco. E para focar, precisamos de uma definição clara do que vai acontecer – e o objetivo do encontro virtual precisa ser mantido durante todo o tempo que a aula estiver em curso.
2. Aprenda a tecnologia
“O maior fracasso dos instrutores online é simplesmente não conhecer a tecnologia. Aprenda-a tão bem que você saiba o que cada botão, menu e comando faz – tanto os anfitriões quanto os participantes.”
Não há margem para travamentos do sistema. Tudo acontece em tempo real, então tudo tem que funcionar perfeitamente. Conheça suas ferramentas. Estamos presumindo que seu hardware está atualizado, então isso significa que o software de sala de aula virtual está apto. Existem muitas opções por aí e sua empresa pode ou não já ter escolhido uma delas para as interações online da equipe.
Há uma infinidade de plataformas de conferência na web, sendo o Zoom a mais popular.
Para aqueles que ainda não estão familiarizados com ele, o Zoom é uma “plataforma em nuvem para vídeo, voz, compartilhamento de conteúdo e bate-papo [que] funciona em dispositivos móveis, desktops, telefones e sistemas de ambiente”. E olha, 58% das empresas Fortune 500 e 96% das principais universidades dos EUA já o usam.
Se você planeja ministrar aulas presenciais, precisará de um sistema unificado que simplificará o processo. É por isso que o Zoom está integrado a alguns sistemas de gerenciamento de aprendizagem (LMSs), como o iSpring Learn. Este LMS aprimora o treinamento virtual, servindo como um centro de planejamento único para todas as suas atividades de e-learning, permitindo também que você forneça qualquer conteúdo relacionado, incluindo cursos de e-learning autônomos. Com ele você pode agendar sessões em sala de aula e videoconferências. Além disso, após o término do evento, o iSpring Learn irá criar um relatório informando quantas pessoas compareceram e até mesmo por quanto tempo elas compareceram.
3. Esteja preparado
“Sua preparação deve incluir a revisão do conteúdo, a configuração do seu espaço de trabalho e a preparação de backups tecnológicos. Quanto mais planejamento você fizer, melhor preparado você estará para todas as circunstâncias possíveis.”
Surpresas. Conforme mencionado, as aulas virtuais – como todas as aulas ao vivo – acontecem em tempo real. Portanto, não há espaço para gaguejar e hesitar, deixar cair o lápis e webcams, telefones tocando, pop-ups na tela, cachorros latindo e uma série de outras coisas que podem surgir se não forem tratadas – e testadas – antes do horário da aula. Imaginou a cena? Nada agradável.
Conteúdo. Toda aula é sobre o conteúdo que será entregue. Você sabe o material de cor? Você (é claro) estará lendo tópicos e não o texto inteiro. Você distribuiu o material que os alunos precisam ler/ver e/ou trabalhar antes do início da aula? Todos os links ainda estão no ar? Você sabe onde está localizado todo o material que usará durante a aula? Deve ser de fácil acesso.
Equipamento de backup. Você pode olhar para a sala de aula virtual como um reality show educacional. Você precisa estar “ligado” o tempo todo para que funcione. Você não pode simplesmente comparecer. Você também precisa aparecer.
E por falar em backup, você pode considerar ter um assistente técnico (produtor) nos bastidores para colocá-lo de volta “no ar” se/quando as máquinas decidirem conspirar contra você durante a aula.
Invertendo os lados. Você sabe como os alunos irão usar o software por conta própria? Tente fazer login como um aluno para se certificar de que ele não encontrará problemas – ou, se encontrar, você poderá resolvê-los imediatamente.
Preparação do aluno
Além de saber como irão utilizar o software, quem vai comparecer também precisa estar preparado e essa preparação precisa começar pelo menos um dia antes do evento online.
Diga a eles que será interativo: como muitas pessoas têm a tendência de estar em ‘outro canal’ em um ambiente de sala de aula – seja em um ambiente de sala de aula física ou online – este será um ‘aviso’ de que eles estarão ‘na berlinda’ de vez em quando. Cindy destaca que a mensagem pode incluir uma lista de verificação de preparação sobre como configurar o espaço de trabalho, como se conectar e o que fazer se surgirem desafios. Você também pode querer que eles saibam como se comportar durante a sessão de treinamento virtual:
4. Envolva os participantes
“O maior benefício do treinamento virtual é que os participantes não precisam sair de suas mesas para participar. É também o maior desafio. Portanto, use de forma criativa todas as ferramentas e recursos da plataforma para engajar os participantes com frequência durante todo
o evento.”
Um ponto importante a considerar é que o processo do instrutor é diferente na sala de aula física do que em uma circunstância online. Enquanto o instrutor tem mais a função de apresentador na sala de aula física, ele é colocado mais na função de facilitador ao instruir online, permitindo que o público chegue às suas próprias conclusões.
A Sra. Huggett explica que você deseja que os alunos se sintam conectados, confiantes e engajados – mas não isolados ou oprimidos. Você notará com isso que a instrução online assume uma abordagem mais “centrada no aluno”, em contraste com a abordagem tradicional de sala de aula presencial “conduzida por um instrutor”. Uma maneira de fazer isso, diz ela, é preparar os participantes definindo as expectativas com antecedência.
Engajamento instantâneo
Outra dica é se esforçar para captar (e manter) a atenção dos alunos assim que eles fizerem login. Você deseja atraí-los imediatamente e isso pode ser feito exibindo um slide de login que inclui uma pergunta para discussão ou uma atividade que todos podem participar.
No início da aula, em vez de simplesmente se apresentar, sugere-se que você peça aos participantes que se apresentem – pois podem nunca ter estado em contato, especialmente se a empresa for uma multinacional e a turma incluir alunos de diferentes continentes. Ferramentas de webconferência como o Zoom tem uma opção para conduzir enquetes/pesquisas, que é outra ótima maneira de iniciar a sessão.
O objetivo aqui é torná-la sociável, o que acontece com mais naturalidade em uma sala de aula física e é significativamente mais difícil de realizar por meio de uma plataforma de teleconferência online. Enquanto estão online os participantes podem usar a ferramenta de perguntas e a ferramenta de levantar a mão para se apresentar e se conectar com o grupo.
Interação intermitente
E para manter as coisas funcionando, o instrutor precisa convidar à interação periodicamente. Mas com que frequência e de que maneira?
A sugestão aqui é estimular a interação a cada quatro minutos, e outras fontes recomendam aproximadamente o mesmo: a cada três a cinco minutos. Isso pode parecer muito (cerca de 15 vezes durante um período de 60 minutos), mas durante uma aula online, a atenção pode se perder facilmente.
As sugestões aqui são usar a ferramenta de levantamento de mão ou escrever no quadro branco – para apresentações e/ou brainstorming. É importante notar que um quadro interativo online é uma ferramenta interativa poderosa, pois os materiais (PDFs, vídeos e arquivos de áudio) podem ser incorporados diretamente nele e os alunos podem escrever, digitar ou desenhar nele e salvá-lo para estudo posterior.
Misture!
Use diferentes tipos de mídia para apresentar o conteúdo, como textos (breves), imagens, infográficos, áudio e vídeo. Além disso, mantenha a calma – especialmente agora … Considere o uso de animações narradas e até mesmo vídeos educacionais humorísticos. Breves questionários também podem ser muito divertidos e permitem que você avalie o domínio dos alunos sobre um tópico.
Uma ótima maneira de engajar é o instrutor ligar sua webcam periodicamente (mas nada de ficar só falando com a câmera, ok?) e em uma sala de aula do tipo Zoom, todos os participantes ligarem suas webcams – esta última sendo mais prática para apresentações ou discussões.
Isso nos leva ao próximo ponto:
5. Aprimore as habilidades de entrega de conteúdo
“Lembre-se do que você já sabe sobre os alunos adultos e as habilidades de facilitação – tudo ainda se aplica à sala de aula virtual. A novidade é a maior ênfase na sua voz, a nova técnica para fazer perguntas e a habilidade necessária de multitarefa. ”
É inevitável que as habilidades de entrega necessárias para o ensino na sala de aula virtual sejam diferentes daquelas usadas em uma sala de aula física. Considerando que a localização física na sala, a proximidade de uma pessoa e a linguagem corporal (gesticulações, postura, etc.) são ferramentas clássicas para energizar uma sala de aula cheia de alunos, nenhum desses aspectos está disponível em uma sala de aula online.
Como o instrutor provavelmente estará com a webcam ligada, Cindy menciona que a técnica da câmera deve ser aprimorada: mantenha a câmera no nível dos olhos para evitar olhar de cima para baixo, o que dá uma impressão autoritária. Você quer passar uma sensação de igualdade para os participantes para permitir uma aula mais participativa – uma abordagem usada por repórteres de notícias de televisão. E não, a webcam do seu laptop não tem qualidade suficiente – uma câmera montada separadamente é recomendada.
Dada a importância do enquadramento, Cindy ressalta que seus ombros precisam estar dentro do enquadramento. Aqui está a técnica dela: colocar a palma da sua mão no topo da sua cabeça (com a palma voltada para a câmera), seu dedo mínimo deve estar na borda superior da tela. Isso colocará seu corpo na distância correta da câmera.
A iluminação também é muito importante: sombras e pouca luz podem tornar muito mais difícil para o público se conectar com você. A recomendação aqui é evitar sentar de costas para uma janela, por exemplo, pois a luz de fundo dificulta a visualização de seu rosto. Você precisa que a luz à sua frente brilhe em direção ao seu rosto. Não é necessária iluminação profissional. Além disso, o cenário não precisa ser incrivelmente sofisticado – mas deve ser organizado (sem roupa suja, etc.). Quando estamos ensinando em nosso ambiente de aprendizagem em casa, um pano de fundo apropriado pode ser mais difícil de organizar e, nesse caso, uma tela verde pode ser uma boa solução.
E se vista bem. Quantos apresentadores online descuidados você viu com camisetas velhas? Exato.
6. Controle sua voz
“Sua voz é um componente chave da entrega de seu treinamento virtual. Preste atenção ao seu volume, ritmo, tom e som geral. Certifique-se de que sua conexão de áudio é nítida e clara, sem distração para a experiência de aprendizagem.”
Você já desligou um vídeo porque o som estava truncado? Bem, o mesmo vale para a sala de aula virtual, mas, neste caso, o público vai ‘desligar’ mesmo que eles não possam se desconectar literalmente da classe. A Sra. Huggett recomenda que você:
- Invista em um fone de ouvido para garantir que um som de qualidade seja transmitido aos participantes.
- Sente-se com sua melhor postura (mas não rígida) para projetar uma imagem de integridade, autoridade e profissionalismo.
- Respire profundamente para energizar sua voz e manter os participantes envolvidos.
7. Pratique, pratique, pratique
“Os melhores instrutores virtuais praticam incansavelmente. Eles se esforçam para melhorar continuamente sua entrega de conteúdo.”
- Procure maneiras de otimizar seu “pódio” virtual
- Domine a tecnologia e fique confortável com ela
- Faça simulações com os produtores para lidar com os problemas antes da aula para que eles não estraguem o processo de sala de aula em tempo real para você e o público
Se o processo de otimização parece interminável, é porque basicamente é. Sempre haverá maneiras de ajustar a maneira como você apresenta, seu estúdio, seu material e a configuração técnica.
5 dicas para uma sala de aula virtual mais eficaz
Agora que definimos alguns dos parâmetros básicos para configurar sua sala de aula virtual e conduzir sua aula online, vamos dar uma olhada em algumas dicas para melhorar a eficácia da aula/sala:
- Regras. Considerando que você deseja engajar os participantes, você também não deseja incitar um motim. Conforme o número de alunos aumenta, há mais espaço para o caos, portanto, deixe bem claro desde o início que as pessoas não devem interromper umas às outras. Também é uma boa ideia pedir a todos que coloquem seus smartphones no modo de vibração para evitar um fluxo constante de bips e tons de toque.
- Perguntas. Acompanhe quantas perguntas você fez a cada aluno específico e quantas perguntas cada um fez. Isso ajudará a evitar que alguns participantes caiam/desapareçam do fluxo de conteúdo e que outros dominem.
- Mais perguntas. Como os alunos não verão você da mesma forma que fariam em uma sala de aula física – ou talvez não o veriam se você estiver usando muitos vídeos e/ou screencasts – fazer mais perguntas do que faria normalmente ajudará a mantê-los engajados.
- Grupos. Você pode configurar “salas de grupos” virtuais nas quais grupos menores de participantes podem realizar uma tarefa em grupo, como brainstorming (máximo de 4 a 6 pessoas por grupo). Você pode ‘visitar’ cada grupo para auxiliar e, em seguida, reunir todos de volta para as apresentações dos líderes do grupo. Isso, no entanto, requer um comando mais avançado do software que está sendo usado.
- Sobrecarga. Provavelmente, você fará o dever de casa e as tarefas pré-aula: o primeiro fornece continuidade ao material, já que apenas uma determinada quantidade pode ser abordada em aula, e o último serve para preparar os alunos para digerir mais prontamente o material que será abordado durante a aula em tempo real. Mas não exagere! Ao instruir adultos que trabalham, leve em consideração o tempo que eles terão disponível para essas tarefas. Tenha em mente que só porque eles podem acessar o material em qualquer lugar, a qualquer hora, não significa que eles podem (ou devem) dedicar cada minuto do dia ao material do curso. Também pode ser útil fornecer um tempo estimado de leitura/estudo para cada tarefa para facilitar a gestão do tempo dos alunos.
Considerações finais
A sala de aula tradicional de tijolo e argamassa está indo embora? Bem, vemos um declínio no uso de um ambiente de sala de aula física presencial nas empresas (especialmente no atual cenário de pandemia): enquanto 70% de todas as horas de treinamento formal foram realizadas em uma sala de aula física em 2005, esse número caiu para 54% em 2019, de acordo com o ATD’s 2019 State of the Industry report. E esse percentual certamente será bem menor em 2021. Mas desaparecer? Provavelmente não.
Então, a sala de aula virtual é a onda do futuro? É mais como a onda do presente. Logo, vamos todos ‘surfar na onda’ online. É isso!
Gostaríamos de expressar nossa gratidão à nossa especialista em
e-learning por compartilhar seu conhecimento:
Cindy Huggett é uma CPTD que ajuda as empresas a migrarem para a sala de aula virtual. Nos últimos 20 anos, Cindy ensinou milhares de instrutores a como facilitar aulas online ao vivo engajantes. Ela é um ex-membro do Conselho de Administração nacional da ATD e foi uma das primeiras a receber a designação de Profissional Certificado em Aprendizagem e Desempenho (CPLP, agora CPTD).