Todos nós lidamos com a curva do esquecimento em nosso dia a dia. Já estudou um assunto e, alguns dias depois, percebeu que havia esquecido boa parte do que aprendeu? Esse fenômeno natural do cérebro foi analisado por um psicólogo alemão que percebeu um padrão na maneira com que nosso cérebro assimila o conhecimento e forma a memória.
Neste artigo, você vai entender o conceito de curva de esquecimento, como o cérebro registra as informações na memória e conhecer uma maneira eficaz de desenvolver um programa de aprendizagem capaz de eliminar esses prejuízos.
Veja como o iSpring Learn ajuda a minimizar a curva do esquecimento e crie treinamentos inesquecíveis para seus alunos
O que é a curva do esquecimento?
Trata-se da representação gráfica que descreve como as informações são perdidas pela memória ao longo do tempo. Este conceito foi desenvolvido por Hermann Ebbinghaus, um psicólogo alemão, ainda no final do século XIX a partir de experimentos e observações que mostraram que, após o estudo sem revisão, o cérebro começa a esquecer o conteúdo a partir de poucas horas.
Segundo Ebbinghaus, a curva do esquecimento sugere que é possível combater essa perda por meio da repetição espaçada dos estudos. Isso significa que o aluno, ao revisitar o conteúdo, terá maior capacidade de fixar a informação no longo prazo.
É por tal motivo que muitos treinamentos de e-learning possuem módulos de revisão já previstos no índice do curso. Assim, os conteúdos são assimilados, treinados e fixados adequadamente, garantindo a maior eficácia da aprendizagem. Nesse processo, o monitoramento do progresso dos alunos utilizando um LMS como o iSpring Learn é de grande importância, já que ele revela os desafios que cada aluno enfrenta neste processo.
Como funciona a curva do esquecimento?
Entender o funcionamento da curva do esquecimento pode mostrar como estudar e garantir resultados melhores. De acordo com a pesquisa de Ebbinghaus, após o estudo de uma nova informação, a memória do aluno começa a perder os detalhes do conteúdo apenas algumas horas depois.
Esse fenômeno ocorre mais rapidamente no início, reduzindo sua velocidade com o passar do tempo. No entanto, essa situação é afetada por diversos fatores, por exemplo:
- forma como o conteúdo foi consumido e qual sentido humano foi utilizado
- habilidades cognitivas e aspectos emocionais da pessoa
- nível de dificuldade do conteúdo
- motivação, interesse e envolvimento nos estudos
- a relação entre a quantidade e o intervalo das revisões
Não importa se o aprendizado está sendo feito na escola, faculdade ou na empresa, caso o aluno não resgate seu estudo, a grande maioria das informações será perdida com o tempo. Assim, a questão é: seria possível evitar a curva do esquecimento nos concursos, estudos e na vida prática?
Como evitar a curva do esquecimento
A capacidade de retenção de informações de novos conhecimentos só será eficaz quando aliada a um método de recuperação ou aplicação prática do material estudado. Assim, separamos quatro maneiras eficazes para “achatar a curva do esquecimento” e reduzir os impactos da perda de conteúdos ao longo do tempo.
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Revisões periódicas – Ao revisitar seu material em intervalos regulares adotando ciclos de estudos, você garante a fixação das informações na memória. Uma proposta comum é realizar a primeira revisão em 24 horas, com uma releitura após uma semana e depois em 30 dias.
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Aplicação de prova ou teste – Com a prova, será possível avaliar a compreensão do aluno, identificar qualquer problema de entendimento e saná-lo antes de iniciar uma nova etapa do treinamento.
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Aprendizagem ativa – Quando o aluno coloca um conteúdo teórico em prática, ele se torna muito mais concreto. Para isso, a pessoa tem que processar as informações e acionar outras áreas do cérebro, reforçando e fixando o conhecimento.
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Combinação de diferentes formas de aprendizagem – Ao mesclar texto, áudio e vídeo, o aluno usa diferentes sentidos, melhorando o aproveitamento da experiência de estudo.
Como aplicar a curva de aprendizagem de Ebbinghaus em programas de T&D
Ao compreender o funcionamento da curva de memorização, é possível utilizar técnicas para tentar evitar os impactos do esquecimento do conteúdo dos programas de treinamento e desenvolvimento. Veja alguns recursos que o iSpring Learn LMS oferece que vão te permitir criar o método “Curva do esquecimento zerada”.
Programação de revisões periódicas
Uma das principais formas de retenção de informações na memória de longo prazo é a utilização de revisões durante o processo de aprendizado. Com a ajuda do LMS, você pode programar alertas para o aluno fazer a revisão do conteúdo e garantir que o conhecimento seja realmente fixado.
Atividades práticas e interativas
Além da revisão periódica, outra forma de auxiliar a memória humana a fixar os estudos é através de atividades práticas e interativas. O cérebro humano foi programado para assimilar o aprendizado com maior ou menor intensidade a depender de como recebe as informações.
A mera leitura do material de estudo apresentará uma retenção muito menor do que aplicar aquele conteúdo na prática, criando algo novo e concreto. O iSpring Learn permite criar videoaulas dinâmicas, interativas, com atividades práticas e simulações; o resultado são treinamentos que causam um impacto real na capacidade de memorização do aluno.
Avaliações e monitoramento do progresso do aluno
Por fim, é fundamental criar avaliações cada vez que o treinamento concluir um módulo ou assunto. Antes de seguir adiante, é interessante retomar os principais pontos da teoria em um breve resumo e, em seguida, aplicar um questionário para avaliar o aprendizado.
Ao longo do programa, os professores e instrutores devem ter acesso aos dados dos alunos. Dessa forma, podem:
- identificar pontos de dificuldade que devem ser reforçados
- avaliar a retenção das informações da turma
- traçar um perfil dos alunos, com suas competências e habilidades, indicando-os para novos treinamentos
- medir a eficácia do programa de aprendizado e a taxa de esquecimento
Por ser uma plataforma de gestão da aprendizagem robusta, o iSpring Learn oferece recursos desenvolvidos justamente para isso. É possível gerar relatórios detalhados, testes interativos e a elaboração de materiais de treinamento em diversos formatos (e-book, vídeo, áudio etc).
Com ele, você tem as ferramentas certas para oferecer um programa exclusivo e capaz de evitar a curva do esquecimento.
Conclusão
Neste artigo, nosso objetivo foi mostrar como a mente humana funciona, sendo este o primeiro passo para melhorar os resultados dos seus colaboradores em um treinamento corporativo. Ao adotar as técnicas certas na empresa, será possível oferecer uma experiência de aprendizagem mais dinâmica, prática e que resulte no melhor desempenho dos alunos.
O iSpring Learn oferece todos os recursos necessários para trabalhar os conteúdos envolvendo os colaboradores no estudo, garantindo a retenção das informações por meio da repetição espaçada dos treinamentos.
Aplique um método eficaz para evitar a curva do esquecimento e acompanhe todos os detalhes dos progresso dos seus estudantes nos relatórios do iSpring Learn.
Perguntas frequentes sobre a curva do esquecimento de Ebbinghaus
Como funciona a curva de esquecimento?
A psicologia conta que o processo de aquisição de conhecimento sofre com um fenômeno chamado curva do esquecimento. Assim, algo que foi objeto de estudo hoje pelo aluno, caso não seja revisto, começará a ser esquecido em poucas horas. Por sua vez, a perda de uma informação é bastante acelerada no início, mas tende a se estabilizar conforme o tempo passa.
Como quebrar a curva de esquecimento e retenção de Ebbinghaus?
De acordo com a teoria de Ebbinghaus sobre a curva do esquecimento, revisão é a solução. Isso significa que todas as pessoas tendem a esquecer palavras, coisas e conteúdos com facilidade, mas à medida que ela insere revisões em intervalos periódicos, o assunto estudado será fixado na memória e o aprendizado terá minimizado os prejuízos da curva de esquecimento.
Quem criou a teoria da curva do esquecimento?
Esta teoria foi criada pelo psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus. Curva do esquecimento foi o termo escolhido por fazer alusão ao formato curvilíneo que o modelo apresenta ao retratar a perda das informações pelo cérebro com o passar do tempo. A descoberta deste fenômeno ocorreu a partir da observação, por Ebbinghaus, de como ele esquecia uma série de listas e sílabas que tentava memorizar.